'

O caminho para Deus

O CAMINHO PARA DEUS 

Nenhum assunto aquece os ânimos tão facilmente e divide opiniões tão rapidamente como o assunto Deus. Mas afinal, ninguém consegue se desvencilhar dele, nem mesmo os ateus. Todo ser humano nasce e cresce em um meio que tem determinado ponto de vista sobre as coisas do mundo e a maioria permanece neste meio até o fim de sua vida sem ter provado ou verificado a veracidade deste ponto de vista. De maneira geral, é de bom tom agir de acordo com a tradição herdada. Mesmo aqueles que procuram cumprir suas obrigações religiosas não querem na realidade ser incomodados em relação ao seu Deus pessoal. Eles necessitam um Deus que se encaixe dentro de sua religião e que corresponda exatamente às suas expectativas. A origem disto não é a religião em si. Desde o nascimento as pessoas são supridas com rituais religiosos e cerimônias festivas sem jamais terem ouvido a pura mensagem salvadora de Deus e terem encontrado assim paz para sua alma. 

As diversas denominações cristãs não constituem exceção e devem sujeitar-se a serem provadas. O simples nome de cristão não tem utilidade; precisamos de um relacionamento pessoal com Ele. Cada igreja, até mesmo os pequenos grupos, utilizam passagens bíblicas que se encaixam dentro de seus próprios conceitos. De um modo geral o cristianismo de hoje não tem mais muito a ver com a primeira igreja. A Bíblia é interpretada em centenas de maneiras diferentes. No lugar da palavra de Deus e seus ensinamentos há cada vez mais interpretações, regras e dogmas que não tem no entanto embasamento bíblico. A isso dá-se o nome de “tradição cristã”. 

Muitos se desviam decepcionados desta fé herdada. Surge então o justo questionamento das diversas denominações, se existe um padrão absoluto, um critério definitivo segundo o qual tudo possa ser provado e no qual se possa confiar sem com isso se desviar de Deus. Existe uma verdade confirmada onde sem a mínima dúvida possamos nos apoiar? Se a resposta é sim, qual é esta verdade? Muitos perguntam decepcionados: Existe mesmo um Deus que se preocupa conosco, que se interessa por nós? Se sim, onde ele está e como podemos achá-lo? 

Com esta breve exposição o leitor deve sentir- se motivado a examinar este tema de forma crítica, porém na busca de uma resposta. Afinal, tudo isso se refere a você mesmo e onde você quer passar a eternidade. Deus tem um plano claro e definido para a humanidade. No entanto, faltam homens de Deus que, como os profetas e apóstolos, saibam indicar o caminho para as pessoas, que eles mesmos o conhecem e seguem. Há séculos se firmou na mente do homem que Deus e religião, Deus e igreja, formam uma unidade. Se assim fosse, com qual das mais de trezentas denominações ele se identifica? Ele é católico? Ele é evangélico? Ou será que Ele fundou alguma das outras denominações? Será que os muçulmanos, hindus, budistas ou ainda outros estão no caminho certo? Finalmente todos afirmam terem recebido uma luz do alto e serem donos da verdade. Ou não seria muito mais que todos construíram seu próprio reino religioso sob o manto do Reino de Deus? 

Deus tem um plano para a humanidade que ele mesmo executa controla. Para entendermos este plano precisamos nos livrar de todos os pontos de vista por nós herdados e retornar ao ponto de origem. Deus não espera de ninguém uma “fé cega”. A verdadeira fé tem dois olhos espirituais sadios, dois pés espirituais igualmente sadios e está apoiada no fundamento inabalável do velho e do novo testamento. Ali Deus expôs seu completo propósito para com a humanidade, do início ao fim. Ali esta indicado o caminho de Deus a nós, o nosso caminho a Deus e também onde Ele se encontrou com a humanidade. 

O plano de Deus para o ser humano começou na criação. Certamente todos nós já contemplamos as maravilhas da natureza, que tanto precisa de cuidados. Mas nem todos reconhecem a sua origem no Criador. Todos sabem que há tempos a existência do Criador é colocada em dúvida e a história da criação dita como improvável. Filósofos ateus fizeram a humanidade acreditar em teorias contraditórias conduzindo-a assim à descrença. Quem nega Deus como Criador e pensa que tudo surgiu do nada poderia da mesma forma negar o seu próprio pai e dizer de si mesmo produto da evolução. Quem pode imaginar que o universo na sua infinita imensidão com incontáveis astros e perfeita harmonia tenha surgido por si só? Até agora nada surgiu por si só. Ninguém se apresentou até hoje que pudesse melhorar um detalhe que seja na completa criação. Pensemos somente nos incontáveis seres vivos dos mares colocados em condições de vida ideais ou em todas as espécies de animais e aves de todos os continentes cada uma completamente adaptada a condições climáticas específicas! 

Como o Criador através de Sua palavra poderosa ordenou todas as coisas no início, assim estas permanecem até os dias de hoje. Desde a criação da Terra, todo ano há plantio e colheita, pois assim ordenou o Senhor: “Que haja plantio e colheita”. Somente onde o homem agride a natureza surge o caos. Diariamente bilhões de pessoas são alimentadas e se o alimento fosse melhor distribuído ninguém precisaria passar fome no mundo. 

Também o fato de todo ser vivo se reproduzir na sua própria forma permanecerá até o fim. Ninguém observou ate hoje um homem nascer de um macaco ou um macaco nascer de um homem. Toda espécie permanece assim como foi criada. Ainda hoje é semeada a mesma semente que surgiu sob a palavra do Criador; ainda crescem as mesmas árvores e frutos e ainda vivem as mesmas espécies de animais sobre a Terra. Também o homem, a jóia da criação, permanece exatamente igual ao que eram Adão e Eva. A ele foi dada capacidade criativa; isto se observa com muita clareza, principalmente nos dias de hoje. A princípio o homem pode realizar tudo o que deseja, como o Senhor já havia dito: “... agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer.” (Gen 11:6) 

Uma coisa porém o homem não pode criar: a vida. Aqueles que acreditam na evolução e numa célula original que digam então quem neste caso criou esta célula original e quem foi que deu vida a ela. Poderíamos também perguntar quem foi que deu a todo ser vivo a capacidade de se reproduzir. Por qual motivo aqueles que negam a existência do Criador não semeiam trigo criado artificialmente? Porque eles sabem muito bem que ele não brotaria, pois ele não carrega o germe da vida. Para a grande e completa criação todo ser humano sensato deveria aceitar como natural e óbvia a existência de um Deus soberano. Se o ser humano no seu atrevimento não tivesse se desviado de Deus, poderia crer em Sua palavra, pois Deus e Sua palavra são dignos de crédito. 

Pela vontade de Deus o homem foi predestinado desde o início a viver em comunhão eterna com o Criador. É por este motivo também que todos carregam dentro do coração um desejo insaciado. Todos têm em sua alma um vazio, todos buscam algo, mas somente um pode satisfazer completamente esta busca e trazer a felicidade plena. Em todas as religiões a adoração faz parte do culto. Muçulmanos oram para Alá. O profeta deles, Maomé, não considerou o Messias como o Salvador e Senhor, mas apenas um mero profeta. Maomé pregava o monoteísmo absoluto (existência de um só Deus) e não reconheceu a revelação de Deus em Cristo. Para ele era incompreensível que Deus tivesse se manifestado primeiramente no céu como Pai e somente então na Terra através do seu Filho, agindo pelo Espírito Santo. Os hindus crêem numa infinidade de deuses. No conceito deles existe uma trindade toda especial: Brahma-Criador, Vishnu-Mantenedor, Mahesh-Destruidor. Somente depois é que vêm os outros deuses. Seria muito extenso relacionar aqui todas as ideologias. Caso alguém rejeite tudo que é religioso, então no mínimo ele adora Mamon (dinheiro, riquezas), suas paixões ou qualquer outro ídolo. Indiferente da cor, raça ou nacionalidade a qual pertencemos, em cada um de nós existe o desejo profundo insaciável que só pode ser verdadeiramente preenchido pelo eterno Deus. 

Houve um período no Paraíso em que o homem mantinha comunhão direta com Deus, o Senhor. Neste estado original de inocência, não existiam sofrimento, doença ou morte. Como criaturas do Eterno estavam destinados a viver eternamente. Deus, o Senhor, havia dado vontade própria para que pudesse tomar suas próprias decisões. Eles podiam escolher entre bem e mal, obediência e desobediência, fé e descrença. Assim é conosco até hoje. Eles tinham que passar por uma prova, mas ambos fracassaram, primeiro Eva, depois Adão. Ela ouviu a mentira de Satanás e Adão a seguiu. Assim todos ficaram sujeitos à influência do adversário e transgrediram a lei de Deus em troca de mais conhecimento. Deus, que é verdadeiro, cumpriu sua ameaça e eles foram expulsos do Paraíso. O relacionamento com Ele foi interrompido e sofrimento e morte caíram sobre a humanidade. 

Ninguém pois lave as mãos e diga: “O que eu tenho a ver com isso?” Pois cada homem e cada mulher agiriam da mesma maneira que Adão e Eva. Deus nos conhece e sabia de antemão que ninguém é capaz de cumprir Seus princípios e leis. Ele porém, na sua justiça permitiu que reconhecêssemos as nossas transgressões e que cientes da necessidade da salvação, pudéssemos tomar a decisão correta. Nós temos livre arbítrio; ninguém é obrigado a encontrar a plena felicidade. Se não houvesse uma lei divina não reconheceríamos que transgredimos a Palavra de Deus e que temos portanto a necessidade de perdão e salvação. A consciência adverte a cada um, também aqueles que nunca ouviram as novas da salvação ou nunca leram a Palavra de Deus. Todos sabem quando mentem, enganam, roubam ou fazem algo errado. A consciência muitas vezes adverte bem claramente. Todo ser humano, rico ou pobre, bom ou ruim, se tornou igualmente culpado perante Deus. Todos nós nascemos separados de Deus como pecadores. Ninguém pense pois que a situação não seja grave pelo fato de nunca ter matado alguém ou ter cometido algum outro delito. Sobre todos nós pesa a sentença de Deus, por isso devemos todos morrer. Mas isto não é o fim. Não precisa ser o fim. 

Depois do pecado original Adão e Eva tiveram que sair do Paraíso, a entrada foi impedida e o relacionamento com Deus interrompido. Isso foi terrível. Mas Deus se lembrou de nós e abriu- nos um caminho de volta para Ele. O Senhor, com Seu amor e misericórdia sem medida, veio até nós. Em Cristo Ele se encontrou conosco e firmou nova aliança. Somente em Cristo podemos nos encontrar com Deus e confirmar, com Ele, esta nova aliança. 

Por termos pecado neste corpo terreno, Ele teve que assumir também um corpo assim, para que nele, representando toda a humanidade, como único inocente, recebesse a culpa de todos, reconciliando-nos consigo mesmo. Isto ocorreu em Cristo Jesus, nosso Senhor que pendurado na cruz disse ao malfeitor: “Em verdade em verdade te digo: Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Luc. 23:43). Todo que clamar ao Senhor será salvo e entrará no Paraíso. 

O concebimento do nosso Salvador Jesus Cristo foi um ato puramente sobrenatural de Deus através do Espírito Santo, no qual Maria não teve a menor participação. Ela, assim como todos nós, nasceu em meio a criação caída e por isso tinha a mesma necessidade de salvação. Não foi Maria, mas sim o Salvador, quem nasceu sem pecado para resgatá-la da perdição. 

Jesus Cristo foi a própria revelação de Deus em forma de homem. Ele era ao mesmo tempo Deus e homem. Segundo o espírito Ele era Deus, segundo a carne Ele era homem. Ele não infringiu nenhum mandamento sequer, era absolutamente santo e sem pecado. Por isso Ele pode levar toda a nossa culpa sobre si e morrer em nosso lugar. Pelo seu sangue derramado como sacrifício para a reconciliação e perdão foi dado a todo aquele que nisto crer completo perdão e salvação. Para todos os que crêem na Bíblia, esta é a ancora inabalável para suas almas. A Sua ressurreição no terceiro dia coroou e legitimou a obra redentora. Foi comprovado que morte, inferno e Satanás foram vencidos. Amém! Depois de ressuscitado Ele apareceu aos seus durante 40 dias até a sua majestosa ascensão. Ele foi para a Glória adiante de nós, depois de haver dito: “Irei preparar-vos lugar e voltarei para buscar-vos” (Jo. 14). Quando Ele voltar, todos os filhos dos homens que se tornaram filhos de Deus e tem parte na primeira ressurreição o verão e serão transformados a sua imagem (1 Jo. 3). Isto não é uma lenda e em breve será fato real. 

O Deus Todo Poderoso planejou antes da fundação do mundo um reino eterno para seus filhos e filhas. A queda do homem não pode invalidar ou destruir o plano de Deus. Não houve mais que uma interrupção temporária. A humanidade, se colocou voluntariamente sob o domínio de Satanás, porém sem nenhuma participação própria, foi comprada de volta. O Senhor abriu um caminho de volta. A salvação é um fato ao mesmo tempo histórico e redentor. Pelo evangelho é trazida ao homem a alegre e libertadora mensagem. Trata-se aqui da oferta universal da graça de Deus. Os filhos dos homens que outrora eram filhos da morte, ao receberem a vida eterna se tornaram filhos de Deus e isto é o poder da salvação. 

O Reino de Deus é um reino eterno e por isso todos os que quiserem viver lá tem que ter vida eterna. Por isso é preciso nascer de novo (Jo 3). A semente para este nascimento é a Palavra de Deus, pois ela contém vida. O Espírito Santo vem sobre todos que aceitam a palavra de Deus com fé. Pela procriação somos criaturas terrenas e passageiras, mas, pela Palavra e através do Espírito Santo, Deus coloca em todos os salvos a vida eterna. “... pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe. 1:23). Quem crer no Senhor como seu Salvador, pode experimentar pessoalmente a salvação. Esta oferta incomparável da graça de Deus é válida para todo aquele que quiser recebê- la, enquanto for o “dia da salvação”. A salvação não vem por doutrina ou conhecimento, mas é encontrada no próprio Salvador. 

Ninguém pode imaginar quão terrível será a eternidade para os que recusaram a salvação. No mais tardar, na hora da nossa morte seremos confrontados com a dura realidade; então até os que não crêem em outra vida verão que nem tudo termina com a morte. 

O nosso Senhor e Salvador se difere imensamente de todos os fundadores de religiões tanto quão alto o céu está acima da Terra. É uma ofensa compará-lo a qualquer um dos autodenominados “profetas”. Todos os filósofos religiosos foram sepultados com todas as suas idéias. Nenhum deles ressuscitou. Eles foram simplesmente homens como nós e não puderam ajudar a si mesmos nem aos outros. Para sempre só existe um que pode dizer: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Somente em Cristo Deus nos encontrou, somente em Cristo podemos encontrá- Lo. Só houve um em quem o Pai se revelou aqui na Terra, Jesus Cristo Seu Filho, no qual Ele também nos fez filhos e filhas de Deus. Só um pode dizer: “Quem vê a mim, vê o Pai”. Muitos caminhos levam a Roma, porém somente um leva a Deus. 

Eu espero, caros leitores, que nestas considerações vocês tenham encontrado um direcionamento. A verdadeira fé não crê num salvador morto, mas no Salvador vivo, ressurrecto, que venceu a morte, subiu ao céu e que vive para sempre. Ele não somente disse: “Eu sou a ressurreição e a vida”, como também o comprovou definitivamente. Ele garantiu a nossa ressurreição. “Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Crês isto?” (Jo. 11:25-26) 

Caro amigo, só existe este caminho para a salvação. Só existe esta verdade, só este Salvador. Quem quiser alcançar o alvo eterno deve se livrar de tudo, sair desta “Babilônia religiosa” e de todo o coração crer no Senhor Jesus como o seu Salvador. Pertencer a alguma religião não tem nada a ver com a salvação da nossa alma e nem com o Salvador propriamente dito. Não existe um sacramento salvador e nenhum ritual religioso que possa salvar. Somente no Salvador encontramos salvação. Trata-se aqui da fé pessoal no único verdadeiro Deus que se nos revelou e nos salvou no seu filho Jesus. 

Mesmo as melhores propostas que fizermos estão condenadas ao fracasso, pois o homem somente é justificado perante Deus através da fé em Jesus Cristo baseada unicamente na Bíblia. É um presente que Deus deu para a humanidade, totalmente livre de compromissos. Tudo o mais acrescentado em concílios da igreja, mas que não foi ensinado pela primeira igreja (aquela dos Apóstolos) não é válido perante Deus. 

Chegou a sua vez, esta é a sua oportunidade de receber a salvação. O Evangelho de Jesus Cristo será para você uma notícia de alegria e salvação, cujos efeitos você poderá vivenciar. Você agora crê que o Senhor carregou também a sua culpa e te perdoou? Você está sendo chamado a voltar àquela fé bíblica que também todos os apóstolos e profetas tiveram. Ninguém precisa continuar a se deixar enganar eternamente. Todos podem receber a salvação e ter a certeza de terem sido aceitos por Deus. 

Aí mesmo onde você está, você pode conversar com Deus em oração e dizer: Senhor Jesus Cristo, eu creio que tu morreste por mim, pecador. Eu creio que tu me salvaste. Tu me recebeste. Eu sou teu, meu Senhor, para sempre. Deus, assim como tu nos encontraste em Cristo, eu quero te encontrar em Cristo. 

Creia no que diz o Salmo 103, receba-o pessoalmente e agradeça a Deus pela sua graça. 

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. 

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia;...”. 

Gostaríamos de saber de você, se este folheto o ajudou. Com prazer poderemos enviar-1he mais exemplares para que também possa distribuí-los.